hoje fui ao Parapente mais um amigo meu (JC). não fui voar mas sim fotografar. Fiquei agradado e surpreendido com a tranquilidade com que se pode voar e pensei que talvez deva experimentar…talvez um dia que ande altamente medicado e me engane na dosagem…
Dirigimo-nos para a descolagem que ficava num dos altos da Serra de São Mamede no Porto da Espada (terra de muita tradição em desportos radicais, ou talvez não) numa velhinha, mas bastante equipada, Peugeot 504. sinceramente nunca pensei que aquele “animal” tivesse tanta força para se manter numa estrada…quer dizer, num caminho de terra batida acidentado e revestido com calhaus enormes, soltos e afiados…
O condutor que por acaso era o instrutor de parapente, como se não bastasse que as condições do caminho não fossem as mais apropriadas e a carrinha não fosse muito segura, fez questão de pisar o pedal da direita com toda a sua audácia e posso-vos dizer que estivemos umas três vezes, muito perto de experimentar a sensação de saborear uns raminhos de giestas ou até mesmo quatro ou cinco acácias que por ali resistiam…
A subida para o alto do declive foi sem dúvida uma aventura interessante, mas ao chegar ao cimo respirei fundo e estiquei as pernas…
Relaxei…limpei o suor…apreciei a paisagem e pensei….
…
DDD=?(/&UWTWT…aassss, e a M*r+D~ºa da DESCIDA……
a descida correu bem na medida que, como já devem ter reparado estou aqui a escrever este pequeno texto…
contudo posso-vos dizer que um instrutor de parapente, voa em qualquer circunstância…
a PEUGEOT que se dedique à aviação, pois à muito estética 504 só lhe faltam as asas…
valeu pelos saltos (de parapente), pois os outros comprometeram severamente a relação entre a minha nuca e o tecto da carrinha…e criaram-me problemas de estômago…
hei-de voltar…talvez a pé…
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